Dos 190 milhões de habitantes, cerca de 40 milhões de brasileiros, ou pouco mais de 20%, terão acesso aos serviços de TV por assinatura até o final deste ano. A estimativa da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) é que, em dezembro, os assinantes cheguem a 12,5 milhões de residências (11,1 milhões em junho deste ano). Calcula-se que cada residência tenha, em média, entre três e quatro pessoas e, portanto, o público total chega do segmento chegaria os 40 milhões de usuários.
Segundo o presidente da ABTA, Alexandre Annenberg, a curva de crescimento que se acentuou nos últimos anos. De 1999 a 2005, a expansão anual foi de 5% e, de 2006 para este ano, o crescimento tem sido de 19%. “Isso significa que a TV por assinatura tem um espaço enorme para crescer e ocupar mercado”, afirma Annenberg. Na opinião do presidente da ABTA, três motivos podem explicar essa expansão: oferta de conteúdo em HD e 3D; emergência da classe C; e entrada de novos players no mercado – principalmente via satélite, DTH.
Aliás, a expansão do DTH provocou uma reviravolta nas tecnologias pois, pela primeira vez neste ano, o satélite ultrapassou o cabo. No atual momento, o DTH tem 51% do share, a TV a cabo tem 47% e o MMDS (micro-ondas) tem 3% (em percentuais arredondados). Por conta dessa expansão, nos últimos cinco anos o faturamento do setor dobrou e deve fechar o ano com R$ 14,6 bilhões (inclui assinaturas, taxas de adesão, pay-per-view, provimento de voz, internet e publicidade); em 2007 o faturamento foi de R$ 7,3 bilhões. Vale dizer que, também pela primeira vez, o Brasil ultrapassou os líderes de TV paga na América Latina, Argentina e Chile, e se tornou o país com o maior número de assinaturas na região.
Pendências
Há mais de dez anos que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não libera novas outorgas para a exploração do cabo. Portanto, permanecem na pauta da ABTA algumas pendências que se arrastam. A mais antiga é a liberação de outorgas de TV a cabo Na fila, no acumulado desses anos, existem mais de 1,5 mil pedidos para operar TV a cabo.
A outra pendência é política e trata-se do Projeto de Lei Complementar 116 (PLC 116) que, entre outras iniciativas, libera o limite do capital estrangeiro (restrito a 30% do capital total atualmente) para empresas estrangeiras na TV paga e também regulamenta a produção de conteúdo nacional. O PLC 116 está na pauta do Congresso Nacional há mais de três anos.
Há mais de dez anos que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não libera novas outorgas para a exploração do cabo. Portanto, permanecem na pauta da ABTA algumas pendências que se arrastam. A mais antiga é a liberação de outorgas de TV a cabo Na fila, no acumulado desses anos, existem mais de 1,5 mil pedidos para operar TV a cabo.
A outra pendência é política e trata-se do Projeto de Lei Complementar 116 (PLC 116) que, entre outras iniciativas, libera o limite do capital estrangeiro (restrito a 30% do capital total atualmente) para empresas estrangeiras na TV paga e também regulamenta a produção de conteúdo nacional. O PLC 116 está na pauta do Congresso Nacional há mais de três anos.
Na próxima semana, a entidade promove a ABTA 2011 – Feira e Congresso, entre os dias 9 e 11 de agosto, em São Paulo (SP). Segundo os organizadores, quase 50% dos expositores são de empresas estrangeiras, o que denota o grau de aumento no interesse pelo mercado brasileiro.
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